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Ciclo debate experiência e legado de ex-guerrilheiras latino-americanas


Eleonora Menicucci (Ag. Brasil)


No momento em que as redes sociais fervilham por conta da repercussão do estupro coletivo de uma adolescente, trazendo de volta à tona temas como machismo e violência contra a mulher, torna-se fundamental ressaltar o protagonismo feminino na sociedade.

E é este o mote do um ciclo de palestras e debates "Mulheres não silenciadas- A justa rebeldia das mulheres na Am´rica Latina e Caribe", voltado a analisar a importância,muitas vezes negligenciada, das mulheres nas lutas pela democracia na América Latina . Participarão, além de ex-guerrilheiras de vários países da América Latina e Caribe, Eleonora Menicucci, que esteve presa durante a ditadura militar com a presidente Dilma Roussef, e Eleonora Menicucci , torturada pelo major do exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, cuja memória foi recentemente exaltada pelo deputado Jair Bolsonaro(PP).

A programação, que teve início na quinta-feira, dia 2, passa hoje pelo Teatro Conchita de Moraes e pela Fundação Santo André e segue até sábado, no Teatro Municipal. Haverá também diversas apresentações, entre teatro, dança e musica .

Todos os eventos são gratuitos.


Programação


Dia 03


Local: Teatro Conchita de Moraes (galpão)

Endereço:Praça Rui Barbosa, s/nº – Santa Terezinha

Horário: 16h

Será apresentada a peça "Guerrilheiras ou Para a Terra não há Desaparecidos".



Local: Centro Universitário Fundação Santo André

- Auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - FAFIL

Endereço: Av. Príncipe de Gales, 821

Horário: 18h30



Ocorrerão as palestras “As mulheres do grupo Tupamaros na luta pela democracia”, por Nelly Graciela Pancera , do Uruguai, “A participação ativa das guerrilheiras argentinas na derrubada da ditadura”, por Maria Cristina Bolatti , da Argentina e “A história das mulheres na resistência armada de El Salvador”, por Rosa Marina (Mariposa), de El Salvador além de “As mulheres da resistência brasileira que participaram da guerrilha”, pela brasileira Cida Costa . A coordenação da mesa será de Ana Nice Martins, diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Na abertura e no intervalo se apresentam as cantoras Camila Brumatti e Aline Machado.



Dia 04

Local: Teatro Municipal

Santo André, Paço Municipal – Praça IV Centenário, S/N


Abertura:

Horário: 9h

O evento tem abertura oficial às 9h com intervenção performática da Cia de Dança e o debate “As Mulheres de Ontem e de Hoje na Grande América Latina” com presença de Miriam Belchior, da Caixa Econômica Federal, Eleonora Menicucci de Oliveira, da Secretaria das Mulheres, Silmara Conchão, da Secretaria de Políticas para as Mulheres , João Avamileno, Secretario de Direitos Humanos e Cultura de Paz e Derly José de Carvalho, do Instituto Centro de Memória & Atualidades (IMA).



Horário: 10h

Às 10h, com o tema “A Luta de guerrilha e a realidade atual.Valeu a pena ?” e coordenação de Silmara Conchão, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a mesa terá presença de ex-guerrilheiras de 13 países latino-americanos e caribenhos.


Horário: 14h30

Às 14h30 é a vez de “As Alegrias e sonhos em lutar pela liberdade-prisóes e tortura foram apenas consequências” coordenado pela poeta,cronista e ativista cultural Dalila Telles Vera, do Alpharrabio Livraria e editora. As palestrantes são as brasileiras Eleonora Menicucci, socióloga Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e Amelinha Teles, integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo . Presa em 1971 pela ditadura, Menicucci foi levada para o presídio Tiradentes com a presidente Dilma Rousseff. Teles foi presa um ano depois pela Operação Bandeirantes quando foi torturada pelo major do exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, então comandante do DOI-Codi de São Paulo , sob as vistas de seus dois filhos, de quatro e cinco anos de idade .


Para saber mais sobre as palestrantes acesse o site oficial do evento :

http://www.mulheresnaosilenciadas.org


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